Quimera

Na porta da noite enluarada

Aquilo que não é dor

Alimenta a dor

Golpeia a garganta silenciada

Leve brisa de janeiro

Flutua no ar molhado

Sensação de dessapego

Viver no céu de luzes distantes

Dentro da garrafa de vidro

Mora um gênio sarcástico

Com sabor de frutas e alcool

Faça tres pedidos

Uma serpente ronda o sonho

Venenos correm no sangue

A espada corta pele e carne

Dilacera a esperança e o vício

Saudades dos gritinhos

Farei dos lábios brutos

Não macios carneirinhos

Mas lobinhos sangrentos

Procura do perfeito

Algo impossível

Mero seixo caido num pântano

A morte esta presente

O sol que cresce atrás das dunas

Caravana do inconsciente

O olhar que se perde no horizonte

Enquanto os deuses pedem a sua cabeça

carlos assis
Enviado por carlos assis em 17/12/2010
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