Rasgando o abraço
Ainda sinto a dor de não partir
A eterna dúvida do ficar aqui
Rasgo meus abraços em pleno dia
Anoiteço em pensamentos teus
Choro lágrimas que o mar me deu
O mar em mim mora e derrama
Sentimentos cheios de brisa e sal
Me entrego ao vento que veio buscar
Me levou até teus braços e partiu
Dentro das gotas que teu corpo expulsou
Minhas horas passaram sem eu perceber
Dentro de mim saiu o eterno
Saiu o concreto do amor
De dentro de um segundo vagabundo fui tua
Onde mais eu poderia derramar meu mar?
PARTICIPAÇÃO MAIS DO QUE ESPECIAL DE MEU AMIGO EURIPEDES BARBOSA RIBEIRO:
Naquele segundo que será eterno
Fostes o meu mar
Nos teus labirintos e recônditos abissais
Pude mergulhar
Mas desfeitas as amarras no furor dos ventos
Não flutuei nos teus sentimentos
Me deixastes naufragar!
* Um Beijo Ana Maria. e uma boa tarde.