DIVAGAÇÃO DA MENTE
DIVAGAÇÃO DA MENTE
Na divagação da mente
O poeta cria, inventa
Sua própria dor comenta
Diz o que sente e o que não sente
Só a ele é legado o poder
De criar, descriar, recriar
Inventar o seu próprio pensar
Decidir existir ou deixar de ser
Não precisa ser compreendido
Nem espera agradar a nação
Pois não fala com o coração
Mas sim, com o sexto sentido
Heterônimos o tornam um Deus
Que seus sonhos podem realizar
Quisera um poeta eu me tornar
Para realizar sonhos meus
Quem um dia não quis ser poeta
Pra transformar sua vida discreta
Num baile de máscaras cheio de emoção
Em que o prazer e o pecado se confundem com a razão?
JOHÁS JOHNATHAN C. FERREIRA 05/03/2010