DIVAGAÇÃO DA MENTE

DIVAGAÇÃO DA MENTE

Na divagação da mente

O poeta cria, inventa

Sua própria dor comenta

Diz o que sente e o que não sente

Só a ele é legado o poder

De criar, descriar, recriar

Inventar o seu próprio pensar

Decidir existir ou deixar de ser

Não precisa ser compreendido

Nem espera agradar a nação

Pois não fala com o coração

Mas sim, com o sexto sentido

Heterônimos o tornam um Deus

Que seus sonhos podem realizar

Quisera um poeta eu me tornar

Para realizar sonhos meus

Quem um dia não quis ser poeta

Pra transformar sua vida discreta

Num baile de máscaras cheio de emoção

Em que o prazer e o pecado se confundem com a razão?

JOHÁS JOHNATHAN C. FERREIRA 05/03/2010

JOHÁS PASSION
Enviado por JOHÁS PASSION em 14/12/2010
Reeditado em 05/05/2020
Código do texto: T2671376
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