Nômade do Saara
Nesse deserto escaldante vivo a andar,
Mas que esse vivo seja um sobrevivo,
Porque a vida aqui não é fácil,
Nada nessa terra consigo plantar.
De lugar em lugar acho sobrevivência,
Mas não sei quanto tempo vou durar,
E até onde posso agüentar,
Só estou aqui, ainda, graças a minha inteligência.
Mas que lugar é este? Será um inferno?
Talvez, quem sabe, já não penso direito,
O coração bate forte dentro do peito,
Porque nessa imensidão, só de noite que é inverno.
Quando anoitece, junto uns galhos,
Com ajuda da técnica primitiva, faço o fogo,
E a fogueira incendeia, e me traz mais alimento,
São os insetos que atraídos pelo fogo, me quebram o galho.
E assim minha pátria se torna o deserto,
Já estou adaptado a muitas dificuldades,
Perdidas e abandonadas, conheci várias cidades,
Sempre permaneço acordado e esperto.
A água é rara, quando se fala do Saara,
Salgada muito tem, doce é que não tem,
Às vezes uso minha própria água pra matar a sede,
No pano velho muitas vezes me arcara para tela filtrada.
Pois bem, muitos dizem que sou lenda,
E falam que um dia existi,
Mas o que não sabem,
É que até hoje estou aqui.
Espero por resgate, alguém que possa me ajudar,
Mas como ajudar uma lenda?
Contanto que ela seja viva, segue, vem e tenta,
Meu nome é Will Taker, muito prazer,
Eu sou o nômade do Saara!