O fim de um poeta
Lançaste nele a flecha do desamor feriste
Cobris-te com completo desfalecimento
Arrancaste de dentro do seu peito o amor
Colocado tamanha angústia que não passa
As rosas da primavera luxuosas e perfumadas
Lacrimejaram ao sentir que é o fim de um poeta
Que escreve suas ultimas palavras no crepúsculo
Que já domina um ser que busca na morte sorte
Evasão desesperada de tudo que fere o espírito
Lamentos de um ser solitário que segue rumo
A ultima morada escolhida por ele sem pensar
Onde o fogo do suicídio queima lhe inteiramente
Levando a uma aflição aterrorizante que machuca
Todo o tempo mais já foi feita a escolha não à volta