EFEMÉRIDE PICTÓRICA
No cemitério que jaz aqui
Eu acendo velas para ti
Rezo pai-nosso pra me exibir
Assim como cavo covas rasas
Na ousada tentativa inglória
De não fazer parte da história
Que insiste em se desenrolar diante de mim
Dai eu choro e esquartejo as coroas de flores
Que encontro entre as lápides
Na procrastinação de imprimir retórica
Ao que não tem berço, preço, nem cama ou oratória
Nem peito, leito, parapeito, caixão ou lógica
Ou mesmo meta compulsória
Do que parece não ter memória
Nem escapatória de vitória.
No cemitério que jaz aqui
Eu acendo velas para ti
Rezo pai-nosso pra me exibir
Assim como cavo covas rasas
Na ousada tentativa inglória
De não fazer parte da história
Que insiste em se desenrolar diante de mim
Dai eu choro e esquartejo as coroas de flores
Que encontro entre as lápides
Na procrastinação de imprimir retórica
Ao que não tem berço, preço, nem cama ou oratória
Nem peito, leito, parapeito, caixão ou lógica
Ou mesmo meta compulsória
Do que parece não ter memória
Nem escapatória de vitória.