Mas eu sempre te amei!
Dei uma espiadela...
Ela estava lá, toda nua.
Toda nua numa cama
Aveludada de branco...
Coisa tão bela!
Fazendo gestos de quem já me via.
A danada se remexia.
Se remexia...
E, eu ficava pior.
Tudo crescia em mim.
Sentia-me enorme a pisar na correnteza.
Rio aberto que cheirava chuva...
Chuva e natureza.
Fui-me aproximando...
A cada passo que eu dava
Ela gemia. Sem folgar...
Água do meu rosto escorria.
Nunca fui naquele caminho!
Dei com o rio dela.
me deparando com ela...
Um passo e, já estava lá.
Tão grande e desajeitado.
Aquela lua nua entre as nuvens
Viu-me gritando...
E nem se importou
Lua despida toda mulher
Perguntou por que a deixei...
Entre as nuvens, e a ela abraçado...
Quase sem palavras num verso e disse: Mas eu sempre te amei!
De Magela
Dei uma espiadela...
Ela estava lá, toda nua.
Toda nua numa cama
Aveludada de branco...
Coisa tão bela!
Fazendo gestos de quem já me via.
A danada se remexia.
Se remexia...
E, eu ficava pior.
Tudo crescia em mim.
Sentia-me enorme a pisar na correnteza.
Rio aberto que cheirava chuva...
Chuva e natureza.
Fui-me aproximando...
A cada passo que eu dava
Ela gemia. Sem folgar...
Água do meu rosto escorria.
Nunca fui naquele caminho!
Dei com o rio dela.
me deparando com ela...
Um passo e, já estava lá.
Tão grande e desajeitado.
Aquela lua nua entre as nuvens
Viu-me gritando...
E nem se importou
Lua despida toda mulher
Perguntou por que a deixei...
Entre as nuvens, e a ela abraçado...
Quase sem palavras num verso e disse: Mas eu sempre te amei!
De Magela