ENSAIO DA VIDA

O silêncio conforta o espírito

Para então revelar os sons do murmúrio

Ímpeto e majestoso, porém frágil.

Ao fundo podemos até sentir a sua vibração

Mais adiante, das interferências

Abocanham a vasta escuridão

Pense na tela branca, escura

E a cada momento seguido

Existe uma chuva de ruídos

Para clarear a pintura.

O branco fantasia-se de outros

Encontrando em cada história

A razão de sua palidez.

Então sublime e humilde

Como cada um deve ser

As cores misturam-se

Dando vida ao apático.

Intimo na sua totalidade

Redobram-se toda a sua plenitude

Ao fundo apenas a relutância do vazio.

SANCLAU
Enviado por SANCLAU em 16/10/2006
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