ENSAIO DA VIDA
O silêncio conforta o espírito
Para então revelar os sons do murmúrio
Ímpeto e majestoso, porém frágil.
Ao fundo podemos até sentir a sua vibração
Mais adiante, das interferências
Abocanham a vasta escuridão
Pense na tela branca, escura
E a cada momento seguido
Existe uma chuva de ruídos
Para clarear a pintura.
O branco fantasia-se de outros
Encontrando em cada história
A razão de sua palidez.
Então sublime e humilde
Como cada um deve ser
As cores misturam-se
Dando vida ao apático.
Intimo na sua totalidade
Redobram-se toda a sua plenitude
Ao fundo apenas a relutância do vazio.