Arcadismo
Pastora! Pastora! Dependo de tua sutileza
Se o de que chamam amor, o que na alma talha
Agradeço aos céus de haver concedido tal beleza
E quero ser desfigurado por tal navalha.
Ó céus! Ó céus! Sou um mísero cordeiro
Se com o ferro fere e com o mesmo será ferido
Deixo-me ser aprisionado em tal celeiro
Na esperença de após estar servido
Clamor! Clamor! É o que simples e miseravelmente peço
Tende piedade de tal cordeiro
E de a mim que teço e meço
Este grande e adorável novelo
E assim nesse rico e aconhegante manto
Me cobrirei e resguardarei-me qual um santo.
Pastora! Pastora! Dependo de tua sutileza
Se o de que chamam amor, o que na alma talha
Agradeço aos céus de haver concedido tal beleza
E quero ser desfigurado por tal navalha.
Ó céus! Ó céus! Sou um mísero cordeiro
Se com o ferro fere e com o mesmo será ferido
Deixo-me ser aprisionado em tal celeiro
Na esperença de após estar servido
Clamor! Clamor! É o que simples e miseravelmente peço
Tende piedade de tal cordeiro
E de a mim que teço e meço
Este grande e adorável novelo
E assim nesse rico e aconhegante manto
Me cobrirei e resguardarei-me qual um santo.