Viva Dionísio!
Suntuoso império dos meus sentidos
Galopantes alazões dos meus desatinos
Fermentados pelo jocoso sacrifício do mosto etílico!
Reinam teus gozos velozes, cirurgiões da intuição,
Todos, querendo reverter os perigos
Paradoxalmente, lentos complexos da orientação.
Surgem de dentro das olheiras bacantes,
Sortilégios das madrugadas impolutas
Zombam nas minhas costas,anatomias e espectros
Por tudo que eu carrego mais breve
Sobretudo, pela identidade mais abrupta.
Suntuoso impropério do fomento sagaz
Capaz de sucumbir ilhas de navegação absurda
Só pelo prazer de escravizar o meu intelecto
Sedento de paz,
E enquanto me nega ajuda
Abusa de embebedar o meu cérebro!