Correr, voar, alcançar sonhos.
Na expressão multicolorida do pôr-do-sol
Ao longo do infinito, nas proximidades do horizonte
Em um céu azul anil
Mesmo sabendo que não haveria chegada
E que ninguém me esperava
Rompi a velocidade da luz em uma via galáxia
Pois já estava saciado de solos férteis de frutos ruins
Nesse dia como Forest Gump, eu corri e corri
Levei comigo tudo aquilo que não era bom pra ti
E quando cheguei ao andar acima das estrelas
Toda parafernália do mundo eu lancei no espaço
E mesmo tão distante, aplauso, pôde ouvir
O vaco, ambudantemente oxigenado, de livres vias respiratórias
Em um ambiente vazio, repleto de multidão
As tão valiosas palavras do oráculo
Se vez dissolver, não tendo mais valia
E a profecia se sucumbiu
Revertendo as ideais
Tanto exatidão, a utopia, de que a vida pode ser melhor
E assim corri a passos curtos, tão longos e versáteis
Mesmo acreditando que nunca iria chegar
E até mesmo que nem chegada haveria
Eu cheguei
Glorificado por mim mesmo, cheguei.
Naquilo que você talvez chama-se de sonho