Correr, voar, alcançar sonhos.

Na expressão multicolorida do pôr-do-sol

Ao longo do infinito, nas proximidades do horizonte

Em um céu azul anil

Mesmo sabendo que não haveria chegada

E que ninguém me esperava

Rompi a velocidade da luz em uma via galáxia

Pois já estava saciado de solos férteis de frutos ruins

Nesse dia como Forest Gump, eu corri e corri

Levei comigo tudo aquilo que não era bom pra ti

E quando cheguei ao andar acima das estrelas

Toda parafernália do mundo eu lancei no espaço

E mesmo tão distante, aplauso, pôde ouvir

O vaco, ambudantemente oxigenado, de livres vias respiratórias

Em um ambiente vazio, repleto de multidão

As tão valiosas palavras do oráculo

Se vez dissolver, não tendo mais valia

E a profecia se sucumbiu

Revertendo as ideais

Tanto exatidão, a utopia, de que a vida pode ser melhor

E assim corri a passos curtos, tão longos e versáteis

Mesmo acreditando que nunca iria chegar

E até mesmo que nem chegada haveria

Eu cheguei

Glorificado por mim mesmo, cheguei.

Naquilo que você talvez chama-se de sonho

Felipe Vilela
Enviado por Felipe Vilela em 04/12/2010
Reeditado em 07/12/2010
Código do texto: T2653264
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