O enigma da pétala
Por mais que desconheçam meu encanto,
Fragmentam-me em seiva multicolor.
Não disfarço chuva em seca, transbordo o fel sem odor.
Regam-me a rosa com a chuva do lirismo,
Faz-se sala para foto síntese esperança,
Gota a gota sugam do néctar o refúgio singular de minha lembrança.
Germinada da flor do descontento,
Há pétalas em solo alegria;
Padecem-me da rotina orvalho, sol e vento,
floresço a luz do enigmático dia.
Cessa meu pranto, extasia-o à leveza.
Vos digo humano: Transforma-me em tua guia.
Sou digna de tua beleza,
serva divina e delicada, escrava de tua magia.
Poema publicado também no BLOG VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.blogspot.com) - página pessoal do autor.