deleite
A ferida que te rasgo
Em profunco corte com a espada de Merlim
A távora redonda não redunda
A minha fome de flores
A minha sede de aço.
A ferida que te proponho
É lenho cripatando ao luar
E esqueletos sem carnes a vagar
É o festim de Dinísio
A te desejar
Deleito...
Com macos tostados de mares
Bem passados na fogueira de eréticas chamas
Espetadas nas Religões que espeta seus seguidores
Mordo seu coração e sangra minha boca de eresias
Mas deleito como se tivesse deliciando seu peito.
Corvo Espatano
Sua espada não vale o seu falo
Suas riquesas não vale o brilho da lua
E Penélope, mesmo vestida de deusa
A Lady luas ofusca sua beleza.
Espartano, Espatano
Sua vitórias carece me muitas lutas
Muitas Odisséias.
Pegue sua lança, sua adaga, seu elmo e sua espada
A matança continua
A vitória
Um beijo da brilhante lua?