deleite

A ferida que te rasgo

Em profunco corte com a espada de Merlim

A távora redonda não redunda

A minha fome de flores

A minha sede de aço.

A ferida que te proponho

É lenho cripatando ao luar

E esqueletos sem carnes a vagar

É o festim de Dinísio

A te desejar

Deleito...

Com macos tostados de mares

Bem passados na fogueira de eréticas chamas

Espetadas nas Religões que espeta seus seguidores

Mordo seu coração e sangra minha boca de eresias

Mas deleito como se tivesse deliciando seu peito.

Corvo Espatano

Sua espada não vale o seu falo

Suas riquesas não vale o brilho da lua

E Penélope, mesmo vestida de deusa

A Lady luas ofusca sua beleza.

Espartano, Espatano

Sua vitórias carece me muitas lutas

Muitas Odisséias.

Pegue sua lança, sua adaga, seu elmo e sua espada

A matança continua

A vitória

Um beijo da brilhante lua?

Menelau
Enviado por Menelau em 01/12/2010
Código do texto: T2647318
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