AMADO MEDITERRANEO

Quando navegava neste imenso mar

que engole bateis em suas dobras

que remoça as ondas ao engabelar

e encosta nos lábios as suas sobras.

Não tem como fugir nessas suas vagas

infinitas águas nesta semota dimensão

ao cruzar suas ondas temos como pagas

naufragar em mágoas de um coração.

Na escuridão uma luz indica o cais

ancora seguramente por um farol pequeno

quando se perdia sombras nos canais

depois da tempestade vejo um mar sereno.

A bússola do meu coração aponta-me o leste

morrer assim é como afundar no "mar salgado";

a certeza de uma amor moreno me reveste

sob o sol do oriente brilha o rolo sagrado.

Se a distância além da linha do horizonte

que se encontra o meu amor que navega

em seu tão rebuscado destino que é fonte

da minha felicidade que em mim se apega.

O porto seguro é saber que o mar retorna

para a praia tudo que nele se lança

se o teu barco adentra o mar na noite que o adorna

aguardo as márgens deste mar de esperança.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 27/11/2010
Reeditado em 01/12/2010
Código do texto: T2640593
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.