Uma belleza
Muitos adentram este local
Em busca de palavras de beleza,
Contudo o poeta quer falar e levar a poesia a novos cantos.
Aqui acaba a introdução e segue-se a nova tentativa.
XVI
Verter a carne,
A carenagem orgânica chamada homem,
Um ser que se equilibra desequilibrado,
Inventa saídas para sua
Fala,
Falta a ele perfeição aerodinâmica,
Racional por um fator,
E levado a sofrer com o corpo que lhe foi dado.
Deste modo o poeta enreda a função orgânica
E eleva o pensamento até aquilo que se diz estresse,
Apetece fato por fato e vibra por poder mostrar que vários lidam Diferentemente
Com esse fato organo-psicológico.
Logicamente aqueles que não explodem
Em ataques de raiva enfurecem-se.
Chega um dia em que isso
É como um vulcão,
E aquele que se diz raivoso
É testado, vira ponto turístico,
Treme mas não age sobre a correnteza,
Guarda e evita o reverberar.
Quando penso poeta,
Penso ser ele atleta da mente,
Chega ser um ser quase demente
Ou um oráculo moderno,
Onde a sapiência e a síndrome de Cassandra
Eleva seu Moisés a futuros incertos demais.
Poeta nem de Deus nem de Satanás.
Poeta atua onde realmente existe existência,
Atua na terra,
Calado a observar a Bella rotina,
O ataque magnífico da evolução
De tudo aquilo que
Realmente é transparente e mundano.
São os anos que viram historia,
Ser humano é plena imaginação.