QUIETUDE...
Amo tua quietude….
Quietude transbordante alma inocente e boa.
Quase como de criança… que contempla um brinquedo que jamais o terá.
Quietude taciturna… que informa-me, incansavelmente, a que vieste.
Vieste desarrumar-me.
Sim… tua quietude desarruma-me.
Traz-me uma terna sensação de outrora…
Desarruma minh’alma volúpia e inquieta.
Traz-me compassos. E eu que não gosto de ritmos. Nenhum.
Amo tua quietude.
Provoca em mim um desarrumar de crescimento.
Acalma-me e deixa-me ares de contemplação.
E Contemplo… bom uso do tempo.
Templo – Pardes frias e desejadas.
Eu comeria tua quietude.
Karla Mello
Novembro/2010