QUIETUDE...

Amo tua quietude….

Quietude transbordante alma inocente e boa.

Quase como de criança… que contempla um brinquedo que jamais o terá.

Quietude taciturna… que informa-me, incansavelmente, a que vieste.

Vieste desarrumar-me.

Sim… tua quietude desarruma-me.

Traz-me uma terna sensação de outrora…

Desarruma minh’alma volúpia e inquieta.

Traz-me compassos. E eu que não gosto de ritmos. Nenhum.

Amo tua quietude.

Provoca em mim um desarrumar de crescimento.

Acalma-me e deixa-me ares de contemplação.

E Contemplo… bom uso do tempo.

Templo – Pardes frias e desejadas.

Eu comeria tua quietude.

Karla Mello

Novembro/2010

Karla Mello
Enviado por Karla Mello em 17/11/2010
Reeditado em 05/10/2017
Código do texto: T2621004
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