Império de Vidro

Do Império de Vidro

Sóis o infame herdeiro

Venerável corte,

Adorável destreza.

Em teu olhar agudo;

Sutileza e enganos.

O engenho, a arte;

Sorvem tua essência!

Coração alado,

Despedida exata!

De asas quebras,

Permaneço atenta.

Nas falésias ébrias,

Me estilhaço em esmos.

Entoa o caos neste ópio escuso.

Palavras tão vis....

Corrosivas sombras.

Procura insana, o guia simétrico.

Compasso torto, opaco e fatigado.

Gabriella Leite
Enviado por Gabriella Leite em 17/11/2010
Código do texto: T2620567
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