Os bárbaros sagrados
 
Não somos tão fortes, ainda assim,
Fazemos um tipo atrevido,
Um bocado valente.

Nunca parecemos tão sábios
Mas sabiamente, nos fazemos guerreiros.
Nunca largamos a lança
Por isso mesmo, somos intensos,
Ainda que, nem sejamos arqueiros:
Miramos e , a visão sempre alcança
Os sonhos, até aqueles primeiros
Em que provamos do próprio veneno...
Nunca somos tão fortes
Entretanto, por amor e por fé
Enfrentamos holocaustos
Os monstros da ira e a falta de sorte.
Nunca parecemos tão fortes
Que a própria 'justiça' aplicada,
E se por acaso, nos falta a 'aliada'
É porque a vitória, de alguma forma
Já foi consagrada!
 
Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 15/11/2010
Reeditado em 15/11/2010
Código do texto: T2617228
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