A SOMBRA DE UM ARRANHA CÉU
RASTRO DE SAUDADES,
ESPERANÇAS PERDIDAS,
SILÊNCIOS E ESPERA,
ALEGRIAS TARDIAS,CHEIAS
DE SAUDADES,
SE O TEMPO NÃO VOLTA,
QUE FAREMOS NO TEXTO
SEM IDENTIDADE OU PODER,
VIVEMOS NÉCIOS DE AMOR,
ACRECIDOS DE SOLIDÃO,
DE VER A VIDA PASSAR,
SEM RESPOSTAS OU MEIOS,
NO DIREITO PODER SER .
O SINISTRO E O AVESSO,
O CEREBRO EM DESAFIO,
O RESPIRAR ARQUEJA A NOITE,
O CORPO ANSEIA ABRIGO,
DO APOIO, O BEIJO AMIGO.
APRISIONADOS ENTÃO,
NA DECADÊNCIA DO AMOR,
NÃO TEM PODER DE VISÃO,
A SUA ANSIA E INOCÊNCIA,
A PEQUENA FLOR DE LIZ,
QUE DESABROCHA INFELIZ
NAS QUATRO PAREDES,
DE UM APARTAMENTO
NUMA RUA SOLITÁRIA,
NUMA VISÃO OBSCURA,
DA SOMBRA ESCURA,
DE UM ARRANHA CÉU.