ENCONTRO SURREAL

De olhares a manjares

Luzes nas avestruzes

Albatrozes que comiam nozes

Feito peixes enrolados em feixes

Há fetiches em beliches da infância

Nos botecos cacarecos pendurados

Na colina a menina espiava

Os rapazes feito ases acenavam

Enquanto tudo isto acontecia

Pela orla subia um cheiro de maresia

E Santos do monte ali flertava

Eram horas em que senhoras

Esperavam pelo sino que batia

Alertando suas cínicas orações

Quem estava certo ali por perto?

Tudo parecia surreal

Era animal sem asas voando

Enquanto um homem inerte

Deitado na rede acenava à paisagem...

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16.10.10

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 16/10/2010
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