Madrugada de Setembro

Madrugada de Setembro,

Quente e Delirante,

Meu ar ligado ao meu lado,

Aquela anciedade incessante.

Madrugada de Setembro,

Tu me envolves de medo,

O medo do escuro e da solidão.

Ó madrugada singular,

Por um momento senti desencarnado,

Morrendo naquela noite,

Mais precisamente madrugada,

Quente como o verão,

Delirante como o inferno.

Luis Gustavo Esse
Enviado por Luis Gustavo Esse em 15/10/2010
Código do texto: T2559271
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.