Já não iria dar certo
Nem tudo que é tênis pode ser botina,
Nem tudo que se ater é partido,
Uma reles metáfora mal feita,
De um cotidiano mal feito,
De uma cidade transparente, mesmo contendo várias cores,
Sou pisador de muros e vejo como os gatos e ouço os lamentos ratos de seres,
Todo santo dia dentro do Terminal Central,
“No sentro”.
Escrevemos errado, não lemos e róla.
?Fossem então a salvação da sociedade,
As grandes bíblias onde ensinamentos se tornam óbvias verdades de luz?
Sim, uma maioria.
Eles lêem.
Mas e os vários outros tantos seres?
Alguns são salvos por empresas,
Outros por outdoor, outros por marcas, folhetos de oferta,
Panfletos e promoções. Cheque e cartão; fatura e débito, burocracias e mais burocracias.
Em alguns casos o brasileiro lê.
Pensamos o que dá.
E se tudo margear os 500R$ líquido
Vivemos de carteira assinada,
Parcelamos uma papelada,
Compramos o estilo de vida da novela,
A moda dos outros e tudo que é massa.
Um dia quem sabe isso passa,
Sem temor, sem criticar,
Na verdade não critico,
Muitos que vivem a análise boba da TV são felizes,
Nem todos do mundo precisam saber o quão foda é viver nesse país, ou não.