Ponose

A sombra da chuva gera o hospício,

Mas por entre mortes e não feridos,

Um mundo que retorna benéfico.

Pra ser bonito.

Pra ser grandioso e “calorento”,

E quando o ofício for obrigação, vai chover.

A vida é um emaranhado de sorte e azar?

Que vida o quê rapaz!

Vamos falar do não falado,

Da “pendenga”, do “arrojo no peito”,

Um rojão rasgado e explodido faz menos zoeira

Do que toda população reclamando junta.

Então o passo é de malandro?

Então vai andar de lado, pois o dia,

Ninguém rouba do homem paciente.

Ou haveria de escrever,

Ou haveria de suas cuecas lavar,

O incessante ato de comer...

Escreve a lavada das roupas. Escreve aí.