Como poeta...
 
Como poeta, das letras, abstraído,
ao mar, tantos cantos de sua beleza,
quanto ao amor, a um coração doído,
os versos fluiram mesmo na tristeza...
 
Meio a tudo, encontro uma raridade:
junto à inteligência, a mulher serena,
o doce encanto para a minha vaidade,
com o suave perfume de uma açucena...
 
Intensa, florida fora da sua estação,
realçando o seu dote, os seus valores;
aos cântaros, esbanja a sua emoção...
 
Arisca a tudo, aos desejos, amores,
já vencidas suas batalhas, o temporal,
como uma rara flor, não mais sazonal...
 
Oswaldo Genofre
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 01/10/2010
Reeditado em 01/10/2010
Código do texto: T2531885
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