Universo

O infinito bate a minha porta

A tortura que eu sentia

E me fazia gritar entre as paredes

Minha vida em códigos

Esperando Saturno nos Cem Anos

Minha caverna medieval

Meu lar no topo da ilha

A estrela que estava no fim do buraco de verniz

Se torna meteoro futurístico feudal

Meu planeta protetor em carne viva

Meu signo se esconde na poeira dos cantos celestes

Na rua feita de planetas mortos

Existe alguém procurando por mim

Recuando a cada passo

Pois o planeta-mãe vigia a entrada do inimigo

A guerra é um inicio terminado

Pois o fim acaba de começar

O infinito bate a minha porta cem vezes

Um sinal do começo do fim do início

A tortura que me fazia gritar

Agora me parece o perfeito agrado.

Odd Antony
Enviado por Odd Antony em 29/09/2010
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