Universo
O infinito bate a minha porta
A tortura que eu sentia
E me fazia gritar entre as paredes
Minha vida em códigos
Esperando Saturno nos Cem Anos
Minha caverna medieval
Meu lar no topo da ilha
A estrela que estava no fim do buraco de verniz
Se torna meteoro futurístico feudal
Meu planeta protetor em carne viva
Meu signo se esconde na poeira dos cantos celestes
Na rua feita de planetas mortos
Existe alguém procurando por mim
Recuando a cada passo
Pois o planeta-mãe vigia a entrada do inimigo
A guerra é um inicio terminado
Pois o fim acaba de começar
O infinito bate a minha porta cem vezes
Um sinal do começo do fim do início
A tortura que me fazia gritar
Agora me parece o perfeito agrado.