DUELO NOTURNO...
Mergulhada na escuridão,
florescia a madrugada.
Pensamento em turbilhão,
meus olhos não enxergam nada.
O silencio ensurdecedor,
jaz ali no quarto ao lado.
Os gritos alucinados de dor,
racha o lábio ressecado.
Os grilhões e as correntes,
atormentadores de alma.
Fantasmas e dissidentes,
corrompendo a pouca calma.
Pesadelos indescritíveis,
insônias que não tem fim.
Nos duelos incabíveis,
todos se voltam contra mim.