Meu mal
Toda a raiva que consome meu corpo
Se apresenta como um desejo de vingança
Que me incendeia o ser
E me arde o espírito
Levantando sobre mim
A mais profunda maré de fúrias
Acordando dentro de mim
O maior furor de ódio
E em meu interior
Ao adormecer a bondade
Se satisfaz minha maldade
O que faz do fel de revoltas
O doce mel da vitória cobiçada.
No meu coraçao
Fica escondida a derrota
Que usa a bela máscara do mundo
Pra disfarçar
Os verdadeiros sentimentos humanos
a vingança, o ódio, a raiva
Em fim...
A maldade.
Em meu peito repugnante
E em minha mente víbora
Minha própria pessoa tinhosa
Desperta todo o meu eu
Meu eu de querer-te bem
Meu eu de querer-te amar
E ao cair a máscara
Se revela todo o meu mal
Meu mal de te querer mal.