Cantador (Poeta da Vida)

Sou o canto que encanta.

Trago preso na garganta,

A melodia do canto.

Pois me fiz o verso da esperança

Do cantador que dedilha o violão,

No crepúsculo sangrando o seu cantar

Antes que o dia vire noite fechada.

Hora que o canto encerra para dar lugar,

Ao silêncio profundo que a noite exige do cantador

Que cantou as suas alegrias e magoas

Ao findar o labor do dia

Fazendo dele um poeta da vida.

Quando cantou no lusco fusco

Da virada do dia para a noite.

Sem levar a vida que ficou

Na espera do canto que encanta.

Lucimar Alves

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 13/09/2010
Código do texto: T2494940
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