Cantador (Poeta da Vida)
Sou o canto que encanta.
Trago preso na garganta,
A melodia do canto.
Pois me fiz o verso da esperança
Do cantador que dedilha o violão,
No crepúsculo sangrando o seu cantar
Antes que o dia vire noite fechada.
Hora que o canto encerra para dar lugar,
Ao silêncio profundo que a noite exige do cantador
Que cantou as suas alegrias e magoas
Ao findar o labor do dia
Fazendo dele um poeta da vida.
Quando cantou no lusco fusco
Da virada do dia para a noite.
Sem levar a vida que ficou
Na espera do canto que encanta.
Lucimar Alves