Pedra Filosofal

Borrão de chá

Na cabeça do amor

Anteontem correndo

Anteontem morrendo

Cuspindo balas de caramelo...

Porque faço pra medir-me

Nas circunstâncias do céu de abril

Á boca do vaso nas mãos de Aristóteles...

Ainda que todos os ratos usem maçanetas como arma

Galoparei nos espasmos das minhas sobrancelhas

Atrás do reflexo taciturno da saudade

No lago onde costuravam vestidos de noiva...

(2002)