A FAXINA

Mergulhei nas profundezas de minh'alma,

Passei por perto de meu coração,

Usei este momento intrigante,

Fazendo uma faxina discreta e bem calma.

Encontrei lixos e belos sentimentos,

Cautelosamente joguei-os num papel,

Não é um trabalho tão valioso,

Foi tudo que eu tive neste momento.

Procurei enfeitá-lo com muita emoção,

Querendo tocar bem lá no fundo do ser,

Com o propósito de não ser moralista,

Só queria causar uma boa impressão.

Ufa! Acho que cheguei ao fim!

Estou aliviada com a limpeza,

Minha alma agora, está livre e solta,

Você sabe o que isto significa para mim.

Não foi um lixo que agravasse a natureza,

Sentimentos não são lá tão nocivos,

Por certo, não contribuirá com o efeito estufa.

Avaliem somente a sua delicadeza!

Simplesmente um lixinho!

Não é sempre que se tem uma sujeira assim!

É por isto que ela nasceu e crescerá,

Em forma de mensagem e carinho.

03-09-2010

Djanira Campos
Enviado por Djanira Campos em 03/09/2010
Reeditado em 03/09/2010
Código do texto: T2475866