A balsa.

Riquezas no vai e vem

Nunca a deriva

Rotas

matemáticamente

previstas

Previsão da provisão

No seu caminho a

mesma paisagem

Mar e montanhas

misteriosamente belas

Ilhas cheias de tesouros

desconhecidos

Praias para o deleite

De noite as estrelas

criando poesias

Golfinhos em um baile de mestres.

Ondas que balançam

como as redes que embalam crianças

Seu motor não muda o ritmo.

Acelera até firme contra o vento.

Ela se aproxima do porto

O frenesi é geral

Motoristas nos seus carros

Orquestra do ronco de vários motores.

Ningúem quer ou pode parar

Amanhã a balsa pode afundar

Tem que ser hoje

Riquezas que ficam

Homens que passam

Como as balsas

No fundo do mar...

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jaeder wiler
Enviado por jaeder wiler em 23/09/2006
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