Saudade
 
No baú, num canto abandonado,
relendo o poema escrito outrora,
aquele, que para ti fora dedicado,
de saudade, o poeta, ainda chora....
 
Essa saudade foi a maior fonte
de versos sem sentido, ou escritos,
por tudo aquilo, que ainda aponte,
para aqueles sonhos já prescritos...
 
Agora, nos versos já amarelados,
doces lembranças do teu carinho,
de amores pelo tempo desbotados...
 
Se, no peito, já estão adormecidas,
jamais pela vida serão esquecidas,
as palavras doces, ditas baixinho...

Oswaldo


(Imagem Google)
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 02/09/2010
Código do texto: T2474449
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