Poema Surreal

Percorrendo o caminho

Do espaço eu encontro

O vazio existencial que há

No núcleo do inconsciente

Do surreal sonho

Que é o presente permanente

Da minha vida social

Percorrendo o trajeto do nada

Reencontro o sentido

Do tempo subliminar

Onde o futuro é o passado

O presente já foi o futuro

Onde as somas buscam

O sentido da beleza

No meio das rosas

Azuis do oceano de ilusões

Percorro o sentido para

A lucidez dos pensamento

Do espaço atemporal do

Deserto das incertezas

Que permanecem

Ao lado das rosas

Do meu sonho...

Percorro o nada o tudo

E me vejo refletido

Nas lagrimas

De um louco

Cujo nome

É belo

Como o alvorecer de

Uma ilusão sem fim

Percorro um caminho

Para chegar ao castelo

Da tranqüilidade,

Dos sonhos, da paz...

Para ir até o castelo

Tenho que vencer meus medos,

Minha mascara

E meu eu social...

Percorro o caminho

Que me afoga

Nas doces ilusões

Do amor que sinto por você

Minha querida odiada

Inimiga aliada

Do vazio inexistêncial

Percorro o caminho do KAOS

Onde a ORDEM governa

Onde o tempo recria o surreal

Cativos do inconsciente

Onde a lucidez peleja contra

As lagrimas dos Sonhos

Inacabados... mas perfeitos

Onde o céu é o limite entre

Os pensamentos e o

Meu coração...

28/07/04

Felipe David Tatu
Enviado por Felipe David Tatu em 22/09/2006
Código do texto: T246645