Sol da Minha Vida

Pela primeira vez sentei-me diante do sol

e foi uma grande liação que aprendi nesse dia:

- o sol vem de longe e ilumina tudo.

Ninguém é nada para ele. Tudo é igual.

Tudo para ele é importante.

Seus raios caem sobre as árvores, sobre a grama,

sobre as águas, sobre as pedras e até sobre o lixo:

- isso me comoveu. O sol deita seus raios sobre

o lixo sem se sujar, sem se corromper.

Percebi que a todos ele dá o seu calor.

Percebi que as árvores se alegram com seus raios,

pois eles são suas vidas.

Percebi que que o sol oferecia todo o seu calor,

sua , sua luz para as pedras, e estas permaneciam indiferentes.

Para todos, o sol pouco importava.

Mas o sol continuava o mesmo.

O sol não se diminui perante a indiferença das pedras,

não se corrompe perante o lixo. No meio disto tudo,

percebi que como que um sussurro, alguém falava baixinho.

Eram as árvores, a natureza viva que dizia:

- obrigada sol, sem você nós estaríamos mortas.

Era a água que rezava: obrigada sol, sem você, eu seria um gelo

sem vida. Eram os pássaros que cantavam: obrigado sol,

Ah! Sol da minha vida.

Quero ser o pássaro acordado todas as manhãs

pelo calor de teus raios e pela luz da tua vida,

e que eu mostre que contigo aprendi a ser sol.

Carlos Marques

acsm
Enviado por acsm em 26/08/2010
Reeditado em 15/05/2011
Código do texto: T2459709
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