O SILÊNCIO
Os olhos calados
As mãos mudas
O som do silêncio povoa a noite
E nossas cabeças surdas
Divagando idéias absurdas
No vendaval,
Temporal,
Hecatombe cósmica astral
No interior de nós mesmos
Só o barulho do silêncio
Rompe a barreira da percepção
Da confusão
Da tua boca quando não me falas nada
E me dizes tudo
E eu permaneço mudo
Embora por dentro imploda
Em um silêncio