HOJE! EU NÃO QUERIA ESCREVER NADA
Um shekel no topo do Himalaia,
diante do gelo, uma colcha felpuda,
a sanfona de Luiz Gonzaga,
e a felicidade de poder vê-la em você feliz.
Eu consigo fazer da vida,
a minha caminhada pra lugar nenhum,
a solidão de todos os lugares,
na conversa das pimentas-dedo-de-moça.
Consigo mais ainda,
entender que somos aquele que passa,
a abelha, um louva-a-deus, a menor praça,
a massa sem maçã, e a NASA, que nada finda.
Eu hoje estou tão feliz,
do alto do lado esquerdo à margem boa para navegação,
sua presença cai bem, sou um ser assim,
o mesmo que beija seu beijo, no beijo que beija em mim.
Hoje digo-a, não queria escrever nada,
mas isso que escrevo agora é nada,
um poço dentro de outro poço,
que reflete o meu rosto diante de outro rosto.
Hoje! O que se chama o hoje,
uma natureza de voluntários do tempo,
um doce lamento pra lua,
em qualquer rua do mundo você passa.
Hoje! Na meia volta da volta que da na volta,
um silêncio estúpido na voz,
o albatroz passou e disse:
menino sou um pássaro migratório.
O que ficou de mim,
a casca do amendoim,
a xícara sem pires não usada,
e a vontade lúcida de te encontrar.
O amor é assim.
Sempre em nós.
Responde por nós.
Está sempre calado.
Hoje! Eu não queria escrever nada.
(...IMAGENS GOOGLE...)
Um shekel no topo do Himalaia,
diante do gelo, uma colcha felpuda,
a sanfona de Luiz Gonzaga,
e a felicidade de poder vê-la em você feliz.
Eu consigo fazer da vida,
a minha caminhada pra lugar nenhum,
a solidão de todos os lugares,
na conversa das pimentas-dedo-de-moça.
Consigo mais ainda,
entender que somos aquele que passa,
a abelha, um louva-a-deus, a menor praça,
a massa sem maçã, e a NASA, que nada finda.
Eu hoje estou tão feliz,
do alto do lado esquerdo à margem boa para navegação,
sua presença cai bem, sou um ser assim,
o mesmo que beija seu beijo, no beijo que beija em mim.
Hoje digo-a, não queria escrever nada,
mas isso que escrevo agora é nada,
um poço dentro de outro poço,
que reflete o meu rosto diante de outro rosto.
Hoje! O que se chama o hoje,
uma natureza de voluntários do tempo,
um doce lamento pra lua,
em qualquer rua do mundo você passa.
Hoje! Na meia volta da volta que da na volta,
um silêncio estúpido na voz,
o albatroz passou e disse:
menino sou um pássaro migratório.
O que ficou de mim,
a casca do amendoim,
a xícara sem pires não usada,
e a vontade lúcida de te encontrar.
O amor é assim.
Sempre em nós.
Responde por nós.
Está sempre calado.
Hoje! Eu não queria escrever nada.
(...IMAGENS GOOGLE...)