HOMENS GAFANHOTO

Computando a semântica dos lábios astrais!

Que registram o oculto a esses pobres subalternos

E mortais!

Faraó desce da pompa, o rio Niger e pela campa!

Fazendo estragos em aldeias, desnudando Anacondas baleias

E gregas sereias

Num cosmopolitismo épico e tradicional!

O voto de Minerva da plebe decepada.

Os diamantes de sangue negro minando as bombas

Que os devastava!

O cetro é apontado para cabeça de João pedida e perdida

Numa fôrma perpendicular onde um coração enganoso

A guarnecia!

Municiando-se trovões sem deuses nórdicos ou índios

A se renegarem a ordem natural.

A loucura do fim dos dias, as calças e idéias também perdidas.

O relevo dos abastados, a mira no peito-povo!...

Eleito um ministros de coisas e teses tangentes!...

A fúria em ciclones e caóticas mentes!...

A ordem patenteada, terceirizada, privatizada e prevaricada!...

Pertence aos doutores sem diloma e com indolência numa câmara

Negra além daquele sol!

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