ALGIBEIRA DO TEMPO
Corri atrás do tempo
Como quem é dono de
Todas as ampulhetas...
Como o fazedor de grãos
De areia que precipita-se
No espaço a ser preenchido!
Percebi à tempo que este
Tempo que eu perseguia
Não passava de um tempo
Há muito perdido e pendurado
Em minha solitária algibeira de ouro,
Hoje,
Um velho cobre enegrecido
Pela poeira do esquecimento!