do triste fim de um conto de fadas.

Olhe bem o céu de sua cidade perdida e triste

Sinta bem o ar frio que congela os soldados

Não fuja dos percalços por ver estradas destruídas

Mesmo que nas ruínas haja apenas os corpos de seus cavalos alados

Corra.

Fugídia como a luz que se vê menor que a escuridão,

Dissipa-se.

Para continuar seu caminho na contra-mão,

Dispa-se.

Deita aqui na rede, longe da sua agora quebrada cama de dossel

Percorrendo aos poucos,

Sentindo as folhas,

Com seus segredos, omitindo

que o nosso sofrimento é muitas vezes, eufemicamente, cruel.

Vou contigo, num caminho sem volta,

de onde nunca deveria ter saído, daquele livro escondido.

Eduarda Daibert
Enviado por Eduarda Daibert em 15/08/2010
Código do texto: T2439334
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