SÂNSCRITO
Giram hélices e girassóis...
Do oculto minam celeumas de bocas
Distantes e moinhos quixotescos, gigantescos
E Cervantes!...
Mas os novos cruzados não saem das tavernas
Onde serão atendidos por Sherazade.
Da ilha de Creta um minotauro coletor sob Minos,
Sua estrela guia que não lhe serve para tirá-lo
Do próprio labirinto.
Corsários na mente velejam pelo sideral entre estrelas
Do mar e matutinas numa combinação equivalente,
Celta, Delta do Nilo, Zen e Monsenhor...
Os animais metalóides alcalinos salivam espectros
Da sombra dessa maldade.
Pelas andanças sem minha armadura tropeço
Em semi-deuses, vilões e vassalagem.
O bode maçom, a pedra, a mirra e a partilha que não exclui
O novo mundo...
Herança de guerra, rumores de treva!
A paz já ofegante evoca os sonhos que se blindam
Ao se concretizarem na paisagem.
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