"IMPOESIA" (MARASMO "IMPOÉTICO")

"Minha alma e minha carne:Vis,caladas, encouraçadas.
Deglutindo à seco,fria e concreta "impoesia"...."

***

Na clausura de mim padecem duas,
Que não sabem viver fria e humana concretude:
a Alma e e a Carne, que penam (in) quietude
Vezes dão as mãos à abstrações,ilusões e canções
Para ir só à longes luas

Nas longes luas, são jubilosas e cruas
Quem são estão sendo,sem vão pudor horrendo
pueris,aladas e nuas vivendo
Em altitudes de alma
Paraíso ,longes luas

Em eterno versejar de poema amiúde
Nas luas,a alma e a carne cantam andantes
Porém perante ao escrúpulo terreno,humano e errante,
Aquém,retornam ao chão,movediça concretude!

Fundida à carne,minh'alma é rude
No retorno à Terra,perece e chora em prece
Pois a alma,a carne tude desce
à realidade, movediça idiotice!

Mas...Quando em terra minha alma desfalece,ele vem
Num fulgaz subjugar lunar:
O poema à viscejar, ele vem
Novamente à longes luas me arrastar...

***

"Agora mesmo minha alma separa-se da carne!
Olha...Deram-se aos mãos,foram-se embora..."




Bú Martins
Enviado por Bú Martins em 12/08/2010
Reeditado em 12/08/2010
Código do texto: T2434280
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