A BÍBLIA NEGRA

Ao ouvir os acordes de um trovão

Entoados à harpa lírica de um céu trovador!

Constantes Constantinos a Júlio Cesar

E Cleópatra.

Fundando e afundando novos mundos, Pompéias

A Constantinopla!

A lira do adeus a um sitema torto a que se inclina

Declina e cai.

Chineses se aproximam vindos de Sião, descendo

Por suas cáscatas; Xanandu em véus de mouras e mulatas!

E a jade reciclada cai do túmulo pesado das tábuas de Talião!

Centuriões armados e grafados como resposta a um mundo

Papel questionável e em branco.

Levam as horas, os pensamentos e tormentos saqueadores.

De uma ânfora o mel gostoso trazia as vespas de um sentimento

A zumbir!

Sem heróis, cavalos e armada vem o meu brado.

Túnicas a faraós moldados e seus besouros e cativos flagelados

Num levante sob um céu rubor da desesperança que só atiça-lhes

A fé.

MAIS:

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