AMOR POÉTICO II

*Observação: Há poucos dias, eu e a poeta sergipana, Tânia Meneses, publicamos em versos diluídos em um só poema, o AMOR POÉTICO. Combinamos que publicaríamos, cada uma, posteriormente, os poemas agora desvinculados. Este é o que escrevi:

Seiva bruta d’alma

Escorre líquida nos versos

Tal tinta na página branca

Desenhando figuras do sentimento

Ainda disformes, ora borradas

Conflituosas tramas d'alma e mente

Absorvidas, diluídas no poema

Tomam corpo, ganham coração

De inspiração, encharcado

No exercício do poeta

Visceral, derramando sedução

Por outro coração captado

Sequestrado, cativo

Fundem-se em paixão

Evocados os sentidos

A poesia tornou-se musa

Nos ditames da imaginação

Nos anseios mais profundos

De possuí-la inteira, em fogo

Ardem em chamas, duas almas

Pelas fagulhas do amor poético

Celêdian Assis
Enviado por Celêdian Assis em 06/08/2010
Reeditado em 07/02/2015
Código do texto: T2422824
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