Os plátanos e as brumas
Morgana chorava ao pé da árvore de plátanos,
Era outono e a árvore chorava também
Nunca antes se viu paisagem tão bela e também triste.
Suas folhas cobriam o chão, douradas pelos raios do sol,
Molhadas pelas lágrimas daquela que chorava.
A cada lágrima, um fragmento de dor e ressentimento
Ela jurou fidelidade, mas a Deusa lhe traiu.
Tirou a inocência do único amor puro que teve
Misturou o sangue, para sempre maculou a ternura.