VALE DOS SONHOS

Prestes a caminhar pelo Vale dos Sonhos

Na busca de surpreender o encontro entre a Memória e o Irreal

O Silêncio apaga a luz da Consciência

E o Breu a toma pela mão,

Levando-a com passos ligeiros a atravessar o labirinto.

Não. O Medo não é deste reino!

Pode caminhar tranquila com pés descalços no chão.

Voe se quiser bela menina,

Mas saiba que o Silêncio é teu guardião.

A Liberdade lhe mostrará trilhas variadas.

És plena, compartilhe cenários e sensações,

Cumprimente os Espíritos que encontrar pelas estradas,

Mas não se esqueça que aqui você não tem razão!

Enquanto vagava em busca de achar-se

Em meio a um prado e cavalos selvagens

Delicada voz sussurrou-lhe aos ouvidos

Não mais poderia permanecer na estância.

Sentiu ser guiada por uma criança

Aos portões antigos que havia transposto.

E de mãos dadas, sorrindo, lhe disse baixinho:

‘Apressa-te que o Breu já deixou o seu posto

E o Silêncio logo à frente se vai, em campanha!

Anda depressa que alguém neste momento lhe espera!’

E apontas um ser que não pôde ver o rosto.

Foi quando se aproximou e... Atônita olhou-se

A espreguiçar sorridente, sentada na cama!

Elenize 31 / 07 / 2010

Izenetti
Enviado por Izenetti em 31/07/2010
Reeditado em 24/07/2016
Código do texto: T2410198
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