Minhas cores...
Na manhã azul sorri.
Na tarde cor de abóbora prestei atenção,
Na tarde mais tarde... Senti que queria,
Dormir, sorrir, sair, falar gritar, amar.
Na noite que chegou sem eu notar,
Vesti-me de negro.
Logo que o sol se mostrou,
A cor de rosa se exibia no ar.
E o azul estava lá...
No mar espumante que se misturava,
Com o branco e verde ...
Sem dizer a quem chamava.
O avermelhado do sol preferiu unir-se a ele
O sol amarelado quente...
E passei a ver a grama verde,
Bem próxima da areia branca, Com jeito de bege.
Sentada na areia clara cismei em cismar.
Peguei todas as letras e pus-me a brincar...
Joguei-as pra cima, bem alto!
Antes que caíssem na areia agarrei letra por letra.
E assim brinquei no meu pequeno cismar.
Depois que senti e vi a transparência do vento,
Que se mostrava... Soprava, fazendo ventar.
Cobri-me com o colorido do dia despi-me do negro que me sorvia