Sobre a Chuva que eu não sonhei cair...

tropego o bebado

cantarolava um verso banal

vênus que ele ja amara

convidando a entrar

o violão arranhado

protestava

eis que ja passam 18 dias

e nada de serenata

onde esta a morena

que se enamorava?

18 anos se passarao

que lhe corria 18 anos

correndo atras das garotas

tirou do bolso rasgado

uma folha e nela

14 versos

de um soneto mal rabiscado

acordei no 4 verso da minha vida

o bolero sem refrao

ainda na cabeça

tamborilando doces

sem agonias sem esperanças

dançando uma valsa

minha cabeça dança e dança

na ressaca de um mar sem sereias

ah! que pena

sem sereias

ah! que pena

que o mundo nao me viu

nos meu 18 anos

nao me notou nem sentiu

tamborilar 14 versos

de um soneto que eu perdi!

Ah! pena que o mundo

nao me ouviu cantar

as 18 canções que eu deixei

se espalhar se encharcar te esperar...

na doce chuva que eu nao sonhei!

AbnerSohel
Enviado por AbnerSohel em 21/07/2010
Código do texto: T2391567
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