CONVULSÕES EXISTENCIAIS
Eu queria ser casto
E puro
Não ter que
Pular tantos muros
E acordar em leitos obscuros.
Eu queria ser virgem
Não ter vertigem
E não vestir fuligem
Pra me mostrar.
Eu queria ser inocente
E não incoerente
E ser renitente
Num único pensar.
Eu queria ser sublime
Poder me atirar de precipícios e sobreviver
Ter princípios firmes como rochedos
E pode me abster de todos os meus segredos.
Eu queria ser sacrossanto
E não ostentar prantos pra me proteger
Eu não queria ser quem sou
Mas fazer o que?
Se eu sou...
Então lá me vou, deixando
Pegadas entre lamúrias e dor.
Eu queria ser casto
E puro
Não ter que
Pular tantos muros
E acordar em leitos obscuros.
Eu queria ser virgem
Não ter vertigem
E não vestir fuligem
Pra me mostrar.
Eu queria ser inocente
E não incoerente
E ser renitente
Num único pensar.
Eu queria ser sublime
Poder me atirar de precipícios e sobreviver
Ter princípios firmes como rochedos
E pode me abster de todos os meus segredos.
Eu queria ser sacrossanto
E não ostentar prantos pra me proteger
Eu não queria ser quem sou
Mas fazer o que?
Se eu sou...
Então lá me vou, deixando
Pegadas entre lamúrias e dor.