O OLHAR DA MEDUSA
Tu pecas pelo olhar
Pelo não gritar
Pelo que deixa
Fustigar no ar.
Tu pecas pelo olhar
Por toda tensão
Pelo que deixa
No vácuo de indefinições
Até pelas poluções.
Tu pecas pelo olhar
Das formas agridoces
Em que usas
Pá, lança e foice
A fim de exterminar
Os acoites que leva
Noite após noite
Ao sair por ai a andar.
Tu pecas pelo olhar
De uma forma incólume
E de tanto se repetir
Acabar por ferir mais a si
Do que ao outro
Ao qual fica absorto
E boquiaberto
Pelo seu transitar
Torto em linhas retas
Entre arestas abertas
Paralelas a indigesta
Queda de pressão
Do que é deturpado
Pela tua falsa visão
Do que até então
Era apenas fuga
De guerra sem luta
Sem causa, sem soldados
Saco roto do marasmo
Ao deflagrar a inocência
Puro subterfúgio da insana incoerência
Ou da demência em proficiência
Na mais lenta aproximação
Do que está na mais pura estagnação
E de fato sem ressalvas pecas pelo olhar.
Tu pecas pelo olhar
Pelo não gritar
Pelo que deixa
Fustigar no ar.
Tu pecas pelo olhar
Por toda tensão
Pelo que deixa
No vácuo de indefinições
Até pelas poluções.
Tu pecas pelo olhar
Das formas agridoces
Em que usas
Pá, lança e foice
A fim de exterminar
Os acoites que leva
Noite após noite
Ao sair por ai a andar.
Tu pecas pelo olhar
De uma forma incólume
E de tanto se repetir
Acabar por ferir mais a si
Do que ao outro
Ao qual fica absorto
E boquiaberto
Pelo seu transitar
Torto em linhas retas
Entre arestas abertas
Paralelas a indigesta
Queda de pressão
Do que é deturpado
Pela tua falsa visão
Do que até então
Era apenas fuga
De guerra sem luta
Sem causa, sem soldados
Saco roto do marasmo
Ao deflagrar a inocência
Puro subterfúgio da insana incoerência
Ou da demência em proficiência
Na mais lenta aproximação
Do que está na mais pura estagnação
E de fato sem ressalvas pecas pelo olhar.