Do mar
A pele negra da noite brilhava criança
Negra como a vida, seria minha luz
Do nevoeiro, maresia e luar
Minha fé cega reluzia cruz
Restos de ondas nos meus pés
Distante, te procurava em alto-mar
A vã esperança brincava droga
A entorpecer o óbvio em meio à bruma...
O amor que não respira se depura.
Antevia o milagre diante da eternidade
A desesperança carnavalizada de vida
Se renovaria travestida de manhã